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Uma nova possibilidade de ensinar... -
Ruth S. C. Espinosa et al.
A
s mídias
-
meios
digitais
como novas
estratégias
em
sala
de
aula
Vários autores concordam que a aplicação de novas tecnologias
em instituições formais de ensino caminha de mãos dadas com a
reforma das funções e estruturas da educação. (DUCHATEAU, 1995)
argumenta que os computadores são uma grande oportunidade
para
inter
e
multi disciplinar
as atividades e não são limitados pelas
fronteiras existentes sobre o assunto. Isto pode ser interpretado como
que no futuro as disciplinas tenderiam a desaparecer, a medida em
que o objetivo principal da educação se converta não em um só tema
tradicional é sim em um ato geral de ensinar e aprender. Portanto, é
como afirma o Grupo U. S. Painel de Tecnologia Educacional (BECKER
e RAVITZ, 1999, p. 357):
a verdadeira promessa da tecnologia na educação reside
no seu potencial para facilitar mudanças fundamentais
e qualitativa na natureza da aprendizagem.
É necessário aproveitar essas novas ferramentas do universo
digital para aplicá-la a educação, e assim, criar novos ambientes
de aprendizagem personalizados
- personal learning environments-
capazes de articular todas as dimensões da aprendizagem para
posteriormente criar outras (DOWNES, 2009). A
web
2.0 tem
permitido gerar (criar) diferentes metodologias de aprendizagem
e novas opções de uso para ferramentas gratuitas.
Facebook,
Twitter, YouTube, Blogger, Second Life
são exemplos disso e graças
ao trabalho conjunto de centenas de professores começam a
lançar-se como bases pedagogicas digitais (BUCKINGHAM, 2008
e PISCITELLI, 2010).
Esses espaços já não são estranhas etnografias virtuais e
os estudos realizados sobre o digital compreendem que essas
plataformas são um lugar onde ocorrem as práticas educativas e
sociais, nas quais os sujeitos interagem e vivem de formas diferentes
(REID, 1994, MARKHAM, 1998, WILSON e PETERSON, 2002).
Diversos autores, como (DUCHATEAU, 1995), (TOOMEY, 2001),
(CORNU, 1995), (BECKER e RAVITZ, 1999) concordam que a
tecnologia é uma porta para mudar a estrutura e organização do
ensino. (FURLONG, FACER e SUTHERLAND, 2000) pontuam que a