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Contribuições de Gramsci...
Rosane Biesdorf e Adriana Maamari
O pensamento Gramsciniano ainda defende que, para
que a educação se torne unitária, é necessário ter à
disposição de todos um ensino público de qualidade. A
primeira fase escolar deve oferecer uma cultura geral;
a segunda deve priorizar a criatividade e a autonomia
do educando; e a terceira seria a especialização. O
educador, segundo o autor, deve ser um intelectual
orgânico, uma vez que é ele o responsável pela formação
destes novos sujeitos.
P
ensamento
F
reiriano
acerca
da
educação
Como grande humanista e pensador da educação, Freire,
mesmo vivendo e sofrendo em um ambiente de disputas por interesses
políticos, propôs sua ideia de pedagogia libertadora com métodos
educativos que objetivam a emancipação do indivíduo, tornando-o
sujeito de seus atos e pensamentos.
Durante o período militar, a educação no Brasil foi ampliada,
sendo disciplinante e profissionalizante, objetivando a formação
técnica para atender ao modelo de produção vigente. Os professores
foram instrutores de conhecimentos e metodologias; os alunos,
depósitos moldados de conhecimentos para assim atender a tais
interesses, especialmente os econômicos. Enfim, este modelo de
educação mostrou-se distante da realidade na qual a escola estava
inserida. Segundo Freire (1987, p.74), “Em todas as épocas os
dominadores foram sempre assim – jamais permitiram às massas
que pensassem certo”. Assim, nesse período, os dominantes buscam
ter um aluno conformista e domesticado, disciplinado apenas para o
trabalho na indústria e não para exercer a sua cidadania.
Para que a emancipação se torne possível , segundo
Freire (1996, p.10), é necessária “[...] uma pedagogia fundada
na ética, no respeito à dignidade e à própria autonomia do
educando.”, sendo a educação um ato político, e a política um
ato educativo. Em sua obra
Educação como prática da liberdade
(1989), escrita em um momento em que o país dava seus passos
iniciais na democracia, Freire destaca que se necessitava de uma
educação que objetivasse a transitividade crítica ao novo regime,
convencendo o brasileiro de que “[...] ter privilégios não é só ter
direitos, mas, sobretudo, deveres e deveres com sua nação”, Freire